Curiosidade

A INGLATERRA E O VAPE

A INGLATERRA E O VAPE

Com a meta de reduzir o número de fumantes na população adulta para apenas 5% até 2030, o Reino Unido aposta em política focada em redução de danos à saúde:

Como uma regulamentação adequada pode impulsionar uma política de redução de danos à saúde? Fui até a Inglaterra para entender como isso funciona. O país é um exemplo em medidas que contribuem para a redução dos impactos à saúde de adultos fumantes e acompanha regularmente a efetividade de suas ações, como a recomendação de cigarros eletrônicos pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS). Ao recomendar o uso de vaporizadores para quem deseja cessar o hábito de fumar, em vez de proibir, opta-se por informação e acompanhamento de especialistas de saúde para que o cidadão possa fazer a sua escolha.

Em um mercado regulado, é possível ter acesso a cigarros eletrônicos com controle fitossanitário, monitoramento e fiscalização e que seguem todas as determinações sanitárias do país que o regula: advertências na embalagem, descrição de componentes e controle de concentração de nicotina, por exemplo. No Brasil, por outro lado, o que se vê é um cenário de proibição, mas com domínio absoluto do mercado ilegal e desconhecimento da procedência, segurança e o conteúdo que nesses dispositivos é utilizado pelo consumidor.

Regulamentar não é inviável; 84% dos países da OCDE (Cooperação e Desenvolvimento Econômico) regulamentam cigarros eletrônicos. EUA, Canadá, Reino Unido e os países da União Europeia são os exemplos mais proeminentes de países que regulamentaram os cigarros eletrônicos. Por isso, quis conferir como um país com uma avançada regulamentação no tema vem apostando em alternativas de potencial risco reduzido à saúde - os cigarros eletrônicos foram reconhecidos como alternativas até 20 vezes menos perigosas do que cigarros comuns pelo Ministério da Saúde inglês.

REPORTAGEM COMPLETA DA REVISTA EXAME

Deixe seu comentário

Comentário

Nome

E-mail

Quanto é ?